Magno Assis
Pato Branco / PR
Realidade
Entre as curvas do teu corpo
E minhas ávidas mãos
Há um precipício
Detendo a realidade
Em sonhos
Sei que há portas abertas
Mas sempre é noite fechada
E nunca tem sol
Para alimentar meu jardim
De primaveras
Sonhar é sempre preciso
Entre paralelos de cor
Luz e vida
Que possa derrubar o muro
Da solidão
Minha cidade não é Berlim
E não há como atravessar
As fronteiras do querer
Em busca de estrelas
E felicidade.