Ismar Carpenter Becker
Rio de Janeiro / RJ
La ventana
Deixa aberta para entrar o ar da esperança
A brisa doce de um amanhecer
O frescor das madrugadas insones
As rajadas fortes de continuar o caminho
Transpondo e retirando obstáculos
La ventana que balança canaviais
Trigais
Campos floridos de alfazemas e camomilas
Abre as janelas do coração e deixa sem medo o amor entrar
Refrigerar a alma da paixão
Os dias aziagos
Empurrar as nuvens do pessimismo
Os medos das noites de breu
La ventana bailando num tango ao som de Gardel
Em noites de erros e amores proibidos.
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