Roselena Salgueiro Ruivo
Belém / PA
Insanidade
Deixo que a gratidão
Permeie meu caminho
Trago flores de dentro
Da minha sensibilidade
De poeta
Jorro pétalas de carinho
Pra enfeitar meu ninho
Pra quando alguém chegar
De mansinho
Bem de mansinho...
E num último delírio de insanidade
Abro a garrafa de vinho
Não quero normalidades
Formalidades
Quero continuar sonhando
Não quero invasão de retas
Nas minhas entrelinhas...
|