Alberto Magno Ribeiro Montes
Belo Horizonte / MG
Poema surrealista
Ah, essas casinhas brancas
que saem correndo
se esquivando dos carros
apressados!
bailam no ar e caem
em cima dos telhados coloridos
e entre pernas se aninham
e no fruto cansado, às
narinas esquentam e movem
se elevam e na mente
dominam…mentem a si mesmas
e no ipê da praça
ficam apensas no ar…
pousando no além-mar.
Nem deuses …promessas
nada! apenas símbolos fálicos
que se elevam ao céu
deixando no ar estranhas fragrâncias
intrigantes… inquietas e
absurdamente ilógicas.
O Salvador de tudo não é
daqui…dali…Dalí…
Entre riscos e rabiscos
Sem eira, beira nem tribeira
absorto fiquei
Sem nada entender
Pasmo!!!
|