Neri França Fornari Bocchese
Pato Branco / PR

 

 

Brasil português, mas nem tanto

 

A Terra, devagarinho se separa
Ajeitava-se na sua Pangeia.
Os homens, aos poucos chegam,
Vão eles povoando os espaços.
Conquistam nações, impérios, formam.

Logo chega um português, o Cabral,
Antes dele o espanhol, Vicente Pinzón,
Colombo, veio da Península Ibérica.
Comprovou: a Terra é Esférica.
Vasco da Gama, pela África
Com muita coragem foi navegando.
Para portugueses, definiu territórios,
O intrépido Magalhães, chamado Fernando,
Primeira viagem de Circunavegação.

Todo espanhol, o Brasil e Portugal,
Como bons monarquistas,
Há muito tempo, houve discórdia,
Conquistada pelo famoso Dom João
Cisplatina, uma Província.

O tempo passa, fazem trocas
Nações indígenas, obrigadas
De nacionalidade, mudam.
A América se consolida
Agora, são povos irmanados
Línguas latinas pelos ares ecoam.
Nações amigas, colônias, livres.
E... os povos,
Entender a história, precisam.

 

 

 
 
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros - vol. 159 - Abril de 2018