Rubens Alves Ferreira
Taguatinga / DF

A exceção

Em pesquisa de rádio sobre a corrupção, entre brasileiros, 91% dos participantes indicaram o brasileiro como sendo corrupto; o que me leva a pensar que os 9% restantes, seriam a exceção; uma vez que já foi dito que em toda regra há exceção.   Nesse momento conturbado que atravessamos e pelo qual transitamos – inocentes, honestos ou não – a corrupção de grande monta aparece a toda hora. Não faltam críticos; os mesmos que furam fila de banco; se livram do engarrafamento de trânsito pelo acostamento; fingem dormir no ônibus na presença de um idoso ou outro necessitado de assento; os que jogam lixo e toco de cigarro na rua para não andar com os mesmos até encontrar uma lixeira; os que não recolhem as fezes do animal de estimação. Os que têm políticos como representantes e veem neles ídolos incondicionais, sempre reeleitos para as câmaras legislativas ou presidência. Os que diferenciam o tamanho do roubo ou furto.
A corrupção paga é repassada para o consumidor que paga dobrado.