Francisco Martins Silva
Uruçuí/ PI
O poeta e a cigana dos olhos verdes
É numa festa em noite de lua cheia
Onde há uma cigana a dançar,
Cigana dos olhos verdes e saia longa
Em passos ao redor de uma fogueira a bailar.
Um poeta a assistir, está a lhe contemplar,
Seus olhos miram os olhos verdes da cigana
Que está em sua sutileza de gestos a se manifestar,
Ele a comover-se com sua beleza, e ela a se apaixonar.
Os dois trocam olhares numa sintonia sem igual,
O poeta embebido de paixão lhe profere um verso de amor,
E ela a se encantar com seu cavalheirismo magistral
Ao receber de suas mãos uma formosa flor.
São horas comoventes de paixão
Que ao redor daquela fogueira a se consumar,
Os dois dão-se as mãos
E para o encanto de todos, da cigana ele se atreve um beijo roubar.
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