Alvorino Dias
Itatiba / SP
A rosa do tempo
A rosa do tempo estava no aroma das pétalas.
Sua volúpia evoluía
No agrado magro do cravo.
Mas o cravo estava de ágio empinado,
O cravo era aristocrata
E não dava tempo para rosa.
Nada denotava.
A rosa ficou rubra de ver.
Ela não era pura
Quando depura.
Inefática...
Foi dar tempo
Ao crisântemo.
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