Jaídson Gonçalves
Campos dos Goytacazes / RJ

 

 

Sonhos dispersos

 

 

O verso cativo,
Anda sem destino,
Uma sina de menino,
De grande desatino,
E eternamente vivo.

Carinhos afáveis,
Leões de cabeceira,
O pequeno na poeira,
É o símbolo na ladeira,
Dos viajantes indomáveis.

Ao trato que trago,
Um verso poente,
Caldo quente,
Na estrela dessa gente,
Que ultraja o próprio âmago.

Paz de versos,
Casa da felicidade,
Morada de uma amizade,
Que move uma cidade,
Em simples sonhos dispersos.

 

 

 

 
 
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros - vol. 169 - Março de 2019