O bafo que o biriteiro exala
ácido tal qual desprezo
bloqueia o impulso fraterno
de amparar os seus passos,
pois o bodum que meu nariz inala
inibe meus bons sentimentos
Assim, passivo, assisto
sua derrocada, flagrante,
pois o tombo que era iminente
consuma o destino previsto:
desmorona o amigo guerreiro...
é terra misturada com gente.
Poema
publicado no livro "E lá vem a esperança de novo..." - Fevereiro de 2019