Neri França Fornari Bocchese
Pato Branco / PR

 

 

O pássaro azul

 

Olhares atentos,
Vislumbraram distante no Horizonte, 
O belo pássaro de metal, chegando
Não era um pato Branco voando,
Mas uma aeronave Azul
A cidade em festa se fez presente.
Brilhou, como o Cruzeiro do Sul.

Em uma de suas Colinas
Ele majestoso foi pousando.
Recebeu o batismo das águas
Trazidas do Rio Pato Branco,
Rio de tantas histórias vitoriosas,
Pelos nobres Homens do Fogo.

O enorme pássaro de asas abertas 
Recebido com aplausos
Trouxe os primeiros passageiros
Realizou um sonho entre tantos afagos
Muito planejado e esperado.
Assim, como Odorzisk com  sua aeronave 
Pousou em 1953, ainda no chão batido.
Agora com toda a tecnologia
Pato Branco bate as asas
E, alcança o mundo, com a mesma euforia
De outubro de 1906, na cidade de Paris
Onde Santo Dumont e seu 14 Bis,
O mundo encantaram,
O horizonte, mais distante ainda
Sonhar, voar é preciso, tornar linda,
A Bela Pato Branco, e ser feliz !

 

 
 
Poema publicado no livro "Versos achados numa noite perdida" - Abril de 2019