João Riél M. Nunes V. de Oliveira Brito
Tunas / RS

O campo

Alegres são os campos e verdes os arvoredos
São claras e frescas as águas com cristal
Não existe até hoje algo assim tão natural
Brotam das veias negras dos rochedos...

São ásperos os montes e silvestres os penedos
Tecidos em um concerto tão desigual
Fizeram-se sem permitir ao meu mal
Que desabrochasse desse meu ser tão cedo.

O campo já não mais me vê como tu viste
Vou assim semeando lágrimas saudosas
E sem saber que tu também existes...

Fiel admiradora das tardes deleitosas
Dos verdes arvoredos e das horas tristes,
Admira o céu, o mar, até montanhas rochosas.