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Claudia Fontenele Alves da Silva
Águas Claras / DF

 

Arte circense

 

Atores circenses
Carregam no peito
O choro silencioso da alma.
Aos expectadores, porém,
Dão alegria do sorriso vibrante,
Alegres piruetas, malabarismos.
Dão ao próximo alegria
Do pouco que têm
Aos que têm menos ainda.
Enriquecem com sorrisos sinceros,
Almas que carregam no peito
O pranto contido das desilusões.
Dádivas, talentos e dons maravilhosos
Desses atores circenses
Enriquecem nossos dias de labuta,
Fazem sua alma ’inda mais linda!
Parece coisa singela ...
Aos olhos de Deus, porém,
É das artes a mais bela!
É a mais bela ...
Pois dividir o amor
Com tantas e tantas vidas,
Em tantos lugares e cidades,
Com tantos dissabores n’alma,
É dom de Deus.
Dividir alegrias é distribuir
Dons e talentos com aqueles
Que não os têm.
Não deixem que a arte circense morra!
Circo Zanchettini siga em frente!

 

 
 
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Volume 138 - Julho de 2016