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Iane Giselda de Cougo Souto
Florianópolis / SC

 

A mata

 

    Ele resolveu sair de casa aquele dia e avisou à família que iria dar uma longa volta na trilha que passava na mata perto da montanha. Arrumou tudo: celular, chapéu, água, mantimentos e uma mochila. Caminharia somente pela manhã e à tarde voltaria, todos estavam avisados.
Danilo saiu bem faceiro e foi caminhando pela trilha. Quando viu tinha dois caminhos e ficou na dúvida qual deveria seguir, pois não havia placa alguma. Além disso, quis desbravar a mata e seguiu afastando ramos e galhos. Quis voltar, o sol estava forte embora fosse inverno e olhou no relógio: era meio-dia. Havia esquecido a bússola e se deu conta que estava totalmente perdido. Danilo telefonou para casa e avisou que estava perdido no meio da mata e que pedissem socorro aos bombeiros, avisou que passara de dois caminhos e escolhera o da direita. Iria aguardar ajuda, mas sabia pelo sol onde eram os pontos cardeais, assim resolveu tentar retornar.
Já era noite e ele conseguira voltar até a encruzilhada, mas já era tarde e estava com sono e frio. Telefonou novamente e avisou onde estava à família. Disseram que os bombeiros estavam procurando por tudo, mas que avisariam o local que ele se encontrava. No meio da noite vê um farol aceso, eram os bombeiros. Ele com muito frio e fome. Fora enrolado num cobertor e bebeu um café quente. Retornam com ele ao lar. Ficou repleto de felicidade.

 

 
 
Conto publicado no livro "Contos de Outono - Edição 2016" - Agosto de 2016