Francisco Martins Silva
Uruçuí / PI
O segredo de Isolda
Havia uma árvore bem florida, com uma sombra aconchegante bem no meio de um jardim, há algumas distâncias da casa de Isolda, um local favorável para que ela pudesse, nos intervalos da tarde, se aconchegar. Todas as tardes ela saía para aquele local, pois, era lá que ela sentia-se bem com seus segredos, seus mistérios, suas invenções.
Foi ali que um laço de ternura e afeição invadiu o coração da menina faceira, no dia em que seus lindos olhos castanhos avistaram a sua alma gêmea, um alguém muito sedutor.
Ela tinha uma amiga confidente para tais momentos de aventuras, pois, para combinações de segredos arriscados, é necessário alguém que sirva de ponte para a aventura se realizar. O alguém sedutor não podia revelar ainda quem era, nem seu nome, nem suas origens, até que Isolda, com o coração palpitante, as ideias embaralhadas na cabeça e o equilíbrio das emoções chegassem de fato a uma situação bem sólida e oportuna para a revelação do seu caro segredo.
O que se sabe até hoje é que lá naquele jardim ainda permanece a árvore florida e sombria para as tardes e segredos de Isolda, que tem até flores, passarinhos e beija-flores, mas, o segredo do amor de Isolda ainda continua guardado, e até hoje ela nunca o revelou.
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